A famosa frase de pára-choque de caminhão “Não tenho tudo que quero, mas amo tudo que tenho”, parece ser mesmo uma chave para a felicidade.
A vida não é feita que coisas que temos ou não. Uma nova pesquisa revela uma abordagem mais variada da vida: Indivíduos que querem o que eles têm tendem a ser mais felizes que os demais.
Os resultados do estudo, detalhado na edição de abril da revista científica Psychological Science, sugere que um segredo para alcançar maior felicidade é continuar querendo as coisas que você já possui.
O novo celular ou o última televisão de plasma pode parecer a melhor opção na hora da compra. Mas com o tempo até o melhor produto fica desatualizado e, os pesquisadores dizem, você irá atribuir menor felicidade àquele item.
“Ter um monte de coisas simplesmente não é a chave para a felicidade”, disse Jeff Larsen, um psicólogo da Universidade Texas Tech, nos EUA. “Nossos dados mostram que você também precisa dar valor às coisas que possui. É também importante manter o desejo por coisas que você não possui sob controle.”
Jeff e sua colega Amie McKibban pesquisaram 126 estudantes de graduação de ambos os sexos que deveriam indicar se possuíam ou não coisas de uma lista com 52 itens como carro, som, patins ou cama.
Os estudantes que possuíssem um carro, por exemplo, deveriam dar uma nota do quando eles queriam aquele mesmo carro em uma escala que variava “não queria” até “queria muito”. Aqueles que não possuíam um carro deveriam dar a nota do quanto eles queriam um.
Outros questionários e pesquisas sobre satisfação de vida e bem-estar geral revelaram que os estudantes que queriam mais o que eles já possuíam eram mais felizes do que os indivíduos menos fãs de suas posses. As pessoas mais satisfeitas com suas posses também eram mais felizes do que estudantes que tinham menos itens da sua lista de “quero ter”.
O fato dos estudantes quererem coisas dos tipos que não possuíam (por exemplo: os que não tinham, mas queriam muito um carro) não teve impacto na felicidade.